terça-feira, 4 de setembro de 2012

Para nós mulheres que sonhamos com a riqueza: Eu Mereço Ter Dinheiro!

Olá prezados leitores!

          O título desta nova postagem se refere a um excelente livro que li nesta semana, com o mesmo nome. O autor dele é meu amigo Reinaldo Domingos, professor, educador e terapeuta financeiro. Não estou fazendo propagando deste livro e sim indicando o mesmo, principalmente para as mulheres. Aliás, foi para nós mulheres que o Reinaldo escreveu o livro.
         Trata-se de um bom conselho financeiro, que tenho certeza que veio na hora certa para muitas pessoas que vivem se iludindo com as respostas para as questões: Como faço para me tornar uma pessoa sem problemas financeiros? Será isso possível sendo eu do jeito que eu sou? Por que ele ou ela consegue, mesmo ganhando bem menos do que eu? Será que é por questão de merecimento?
         Segundo Reinaldo Domingos, são perguntas fáceis de responder para ele que é terapeuta financeiro, mas muito difícil de vivenciar a resposta. Sim, é isso mesmo que você leu: vivenciar a resposta e não apenas ter a resposta. Assim como tantas outras coisas que sabemos mas não fazemos. O problema é ter coragem de perguntar a nós mesmos por que não fazemos se sabemos o que fazer?
          O livro Eu Mereço Ter Dinheiro! é exatamente isto, não traz novidades e nem tampouco nada que seja difícil de entender. O autor é delicado, compreensivo com o comportamento das mulheres. Ele nos entende e não nos recrimina, mas, nos aconselha e nos faz ver que somos vítimas da educação recebida desde os tempos de infância. Se não bastasse esta educação, somos também vítimas das aparências, do consumismo, dos maus conselhos, da enganosa suposição de que um passeio ao Shopping e consequentemente, as compras,  acabam com a depressão  de qualquer mulher.  Entretanto, nós sabemos que isto é bem possível de acontecer, mas, para isso, é preciso ter dinheiro. Mas o que acontece quando não temos o dinheiro?  Fácil de responder; não temos o dinheiro mas temos os cartões de crédito, possibilidades de financiamento, empréstimos bancários e outras opções para acabarmos com a nossa depressão, quando esta é originada pela sensação de que estamos sem algo que não sabemos exatamente o que é. Entretanto estas opções acabam por nos deixar mais sem dinheiro ainda.
            O autor usa as heroínas dos contos de fadas para explicar o comportamento feminino, cultivado desde os tempos de menina que, de certa forma, crescemos nos achando um pouco em cada princesa desses contos e acabamos acreditando que somos mesmo um pouco delas. Nos perdemos no aspecto de aquisição do nosso dinheiro por nosso próprio mérito e, quando os temos meritoriamente, não damos muito valor a este ganho, assim como nem percebemos o quanto foi difícil de ganhá-lo quando estamos diante de uma vitrine com algo irresistível. O pior é quando achamos mais fácil esperar que ele venha através dos príncipes encantados, que diga-se de passagem, estão cada vez mais difícil de serem encontrados ou deles nos encontrar. Ou ainda, através dos reis e rainhas de reinos distantes, caminhos estes há muito desaparecidos ou apagados dos  GPS's da vida.
              O que Reinaldo Domingos quer dizer com Eu Mereço Ter Dinheiro! Simples. Ele quer dizer que nós temos que ter dinheiro e ficar perto dele e não ao contrário, adquirir uma espécie de alergia que faz com que não possamos ficar com ele, ou seja, passá-lo adiante sempre.  De que forma o passamos adiante? Simplesmente o gastando, nos desfazendo dele, dando-o em troca de alguma mercadoria, mesmo que nem precisamos dela. A alergia é tão intensa que não conseguimos ficar por muito tempo com ele quando insistimos em ficar, daí a nossa impaciência em mantê-lo guardado, preferindo trocá-lo por algo de pouca utilidade mas de muita aparência ao invés de tentar curar àquela alergia com medicamentos adequados e com isso ficarmos mais confortáveis com o dinheiro que temos guardado e ficando mais confortável não teremos pressa em pensar sobre o que seria verdadeiramente útil comprar para nossa vida.  É assim que o autor nos ensina a lidar com o dinheiro. Voltando a ter sonhos, desejos a serem realizados a curto, médio e longo prazo. Não deixando a ilusão do consumismo, da impulsividade tomar conta do direcionamento do nosso dinheiro. Este livro nos alerta a ir contra a pressa, a compulsividade, a propaganda enganosa, ao imediatismo, ao discernimento sobre o que é útil, sobre o que, de fato, nos faz feliz e nos traz segurança para agir de modo inteligente.
              Deixo aqui escrito o penúltimo parágrafo do livro, muito interessante para àquelas mulheres que ainda não esqueceram suas heroínas dos contos de fada:
              A Bela Adormecida precisa que você acorde a tempo; Cinderela espera que você não dependa da riqueza de um homem para mudar de vida; Rapunzel tem certeza de que toda a sua força está dentro de você mesma; Cachinhos Dourados faz figa para que resista aos impulsos que não vão te levar a nada; Chapeuzinho Vermelho precisa vê-la escolhendo e decidindo seus próprios caminhos, pois ela não foi esperta o suficiente para fazer isso; A Pequena Sereia torce para que você faça os cortes necessários nos seus gastos e jamais abra mão daquilo que define quem você é; Branca de Neve precisa vê-la conquistando a sua independência, porque ela não teve condições de fazer isso; A Sapatinhos Vermelhos tem a expectativa de que você possa ter autocontrole e equilíbrio, porque isso é algo que nunca ensinaram a ela; Bela espera que você seja previdente e não deixe enganar pelas aparências; e a Pequena Vendedora de Fosforo deseja que seus sonhos possam se realizar e que você tenha muito, mas muito tempo para curtí-los, porque ela não teve essa chance.