terça-feira, 6 de agosto de 2013

DIFERENÇA ENTRE PARTO NORMAL E CESARIANA: QUAL ESCOLHER?

Caros Leitores;







        Não sei se é só impressão minha, mas há épocas em que parece que eu vejo mais mulheres grávidas do que o normal.  As vezes eu penso que existe épocas mais e menos propícias para se engravidar, mas é claro que é puro devaneio meu. Contudo, ultimamente, se por coincidência ou não, tenho visto muitas mulheres grávidas, a maioria desconhecidas que cruzam comigo por locais onde eu passo, mas outras são parentes minhas, parentes de amigos, outras são amigas, colegas e conhecidas. Entretanto, todas, sem exceção, lindas!  Para mim não existe grávida feia, todas ficam naturalmente mais bonitas nesta fase de suas vidas, mesmo `aquelas mais sofridas. 
       Lembro-me dos elogios que eu ouvia sobre eu ficar mais bonita quando ficava grávida. Eu também não cansava de olhar para minha filha e ver o quanto ela estava mais linda, grávida dos meus netos gêmeos.  As fotos que ilustram esta postagem são dela e de meu genro.
       Mas o intuito aqui não é a beleza das grávidas, mas a importância da opção, da escolha de qual parto fazer.  Veremos aqui que não se trata de escolha, mas que em muitos casos, se trata sim!  Há mulheres que poderiam ter seus filhos através de parto normal mas optam pela cesariana. Por quê? Será por comodismo, por necessidade, por impressões disto ou daquilo? Seja como for, eu resolvi aceitar a sugestão de uma das grávidas que conheço. Ela me disse que gostaria de saber mais quanto a questão de escolher qual parto fazer, se normal ou se cesariana. Ela tem dúvidas quanto o pós-parto, qual deles  ela se recuperaria mais rapidamente ou qual a melhor opção que traga mais benefícios tanto para ela  quanto para seu bebê. Falou que conversava com outras grávidas e que elas, principalmente as que como ela, estavam grávidas pela primeira vez, não sabiam qual parto escolher devido a muitas opiniões que elas ouviram que ora um era melhor ora o outro. Assim, se eu posso ajudar através deste blog, a melhor forma seria pesquisar e encontrar informação que deixe o mínimo de dúvida possível quanto a opção escolhida.
                A seguir rescrevo algumas informações: 

           De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é campeão mundial de cesarianas. Enquanto o percentual recomendado pela autoridade é de 15%, a média nacional, de acordo com o Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, é de 52,2%. E as autoridades são uníssonas quando o assunto é a melhor maneira de ter o bebê: parto normal é, sem dúvidas, a melhor opção. Isso porque a cesariana é um procedimento cirúrgico e indicado apenas quando a mãe ou o bebê corre algum risco: desproporção céfalo-pélvica (quando a cabeça do bebê é maior do que a passagem da mãe); hemorragias no final da gestação; ocorrência de doenças hipertensas na mãe, específicas da gravidez; bebê transverso (atravessado); e sofrimento fetal. A ocorrência de diabete gestacional, a ruptura prematura da bolsa e o bebê com trabalho de parto prolongado também são consideradas indicações relativas para a cesariana.

ENTENDA AS DIFERENÇAS
Cesariana: parto para mãe ou bebê em risco
Parto normal: quando o bebê escolhe quando está preparado para nascer

Cesariana tem recuperação mais lenta: 
          A cesariana, quando feita por indicação, salva vidas, tanto da mãe quanto do bebê. Mas ocorre uma banalização da opção pela cesariana. Temos hoje no Brasil um modelo privado de hospitais que induz à cesariana. A mulher é ligada a um profissional que tem uma agenda, outros partos agendados ou consultas, e nem sempre ele tem tempo ou está à disposição para acompanhar todo o processo do parto normal. "Criou-se a cultura de que a cesariana é uma forma prática, moderna e indolor de ter um bebê", avalia a coordenadora técnica do programa Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde, Esther Vilela.
A questão é econômica, pois os médicos precisam atender no consultório (para sobreviver) e nem sempre conseguem dar assistência suficiente às parturientes que optam por terem parto normal. Sabe-se que os partos normais podem levar muitas horas para acontecer, e não são todos os médicos que conseguem se dispor a isso, considerando os valores pagos pelos convênios", observa a psicóloga Cynthia Boscovic
A recuperação mais rápida após o parto normal é apenas uma das vantagens que a mulher tem ao optar por essa modalidade. Logo após o nascimento, o bebê acolhido pela mãe cria um vínculo que facilita o aleitamento e a relação de mãe e filho. 
"O bebê nasce na hora que ele quer, e não na hora que alguém escolhe, é o momento que ele está pronto para vir ao mundo. Com o parto vaginal (normal) a criança e a mulher têm menos riscos como infecções, trombose e hemorragia, sem contar que a recuperação é mais rápida", afirma o Coordenador da Maternidade do Hospital Albert Einstein, Eduardo Cordioli.