quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Para o Ano de 2013


Queridos leitores:
Meus desejos para vocês está fielmente escrito na poesia de Carlos Drummond de Andrade. Acrescento apenas que estou muito feliz e agradecida por vocês acompanharem meu blog ou de vez em quando darem uma olhadinha nele. Espero que juntos possamos ser de alguma forma útil aos leitores, e é por isso que continuo a fazer questão dos seus comentários ou dicas de alguma reflexão importante para uma próxima postagem. Deixo aqui o meu abraço a todos repleto dos meus mais sinceros sentimentos de amor, paz e gratidão.
Com carinho
Loraine Reato
TEMPO
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente...

Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.

Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.

Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente...

Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto,
ao rumo da sua FELICIDADE!!!
                                             
Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Para nós mulheres que sonhamos com a riqueza: Eu Mereço Ter Dinheiro!

Olá prezados leitores!

          O título desta nova postagem se refere a um excelente livro que li nesta semana, com o mesmo nome. O autor dele é meu amigo Reinaldo Domingos, professor, educador e terapeuta financeiro. Não estou fazendo propagando deste livro e sim indicando o mesmo, principalmente para as mulheres. Aliás, foi para nós mulheres que o Reinaldo escreveu o livro.
         Trata-se de um bom conselho financeiro, que tenho certeza que veio na hora certa para muitas pessoas que vivem se iludindo com as respostas para as questões: Como faço para me tornar uma pessoa sem problemas financeiros? Será isso possível sendo eu do jeito que eu sou? Por que ele ou ela consegue, mesmo ganhando bem menos do que eu? Será que é por questão de merecimento?
         Segundo Reinaldo Domingos, são perguntas fáceis de responder para ele que é terapeuta financeiro, mas muito difícil de vivenciar a resposta. Sim, é isso mesmo que você leu: vivenciar a resposta e não apenas ter a resposta. Assim como tantas outras coisas que sabemos mas não fazemos. O problema é ter coragem de perguntar a nós mesmos por que não fazemos se sabemos o que fazer?
          O livro Eu Mereço Ter Dinheiro! é exatamente isto, não traz novidades e nem tampouco nada que seja difícil de entender. O autor é delicado, compreensivo com o comportamento das mulheres. Ele nos entende e não nos recrimina, mas, nos aconselha e nos faz ver que somos vítimas da educação recebida desde os tempos de infância. Se não bastasse esta educação, somos também vítimas das aparências, do consumismo, dos maus conselhos, da enganosa suposição de que um passeio ao Shopping e consequentemente, as compras,  acabam com a depressão  de qualquer mulher.  Entretanto, nós sabemos que isto é bem possível de acontecer, mas, para isso, é preciso ter dinheiro. Mas o que acontece quando não temos o dinheiro?  Fácil de responder; não temos o dinheiro mas temos os cartões de crédito, possibilidades de financiamento, empréstimos bancários e outras opções para acabarmos com a nossa depressão, quando esta é originada pela sensação de que estamos sem algo que não sabemos exatamente o que é. Entretanto estas opções acabam por nos deixar mais sem dinheiro ainda.
            O autor usa as heroínas dos contos de fadas para explicar o comportamento feminino, cultivado desde os tempos de menina que, de certa forma, crescemos nos achando um pouco em cada princesa desses contos e acabamos acreditando que somos mesmo um pouco delas. Nos perdemos no aspecto de aquisição do nosso dinheiro por nosso próprio mérito e, quando os temos meritoriamente, não damos muito valor a este ganho, assim como nem percebemos o quanto foi difícil de ganhá-lo quando estamos diante de uma vitrine com algo irresistível. O pior é quando achamos mais fácil esperar que ele venha através dos príncipes encantados, que diga-se de passagem, estão cada vez mais difícil de serem encontrados ou deles nos encontrar. Ou ainda, através dos reis e rainhas de reinos distantes, caminhos estes há muito desaparecidos ou apagados dos  GPS's da vida.
              O que Reinaldo Domingos quer dizer com Eu Mereço Ter Dinheiro! Simples. Ele quer dizer que nós temos que ter dinheiro e ficar perto dele e não ao contrário, adquirir uma espécie de alergia que faz com que não possamos ficar com ele, ou seja, passá-lo adiante sempre.  De que forma o passamos adiante? Simplesmente o gastando, nos desfazendo dele, dando-o em troca de alguma mercadoria, mesmo que nem precisamos dela. A alergia é tão intensa que não conseguimos ficar por muito tempo com ele quando insistimos em ficar, daí a nossa impaciência em mantê-lo guardado, preferindo trocá-lo por algo de pouca utilidade mas de muita aparência ao invés de tentar curar àquela alergia com medicamentos adequados e com isso ficarmos mais confortáveis com o dinheiro que temos guardado e ficando mais confortável não teremos pressa em pensar sobre o que seria verdadeiramente útil comprar para nossa vida.  É assim que o autor nos ensina a lidar com o dinheiro. Voltando a ter sonhos, desejos a serem realizados a curto, médio e longo prazo. Não deixando a ilusão do consumismo, da impulsividade tomar conta do direcionamento do nosso dinheiro. Este livro nos alerta a ir contra a pressa, a compulsividade, a propaganda enganosa, ao imediatismo, ao discernimento sobre o que é útil, sobre o que, de fato, nos faz feliz e nos traz segurança para agir de modo inteligente.
              Deixo aqui escrito o penúltimo parágrafo do livro, muito interessante para àquelas mulheres que ainda não esqueceram suas heroínas dos contos de fada:
              A Bela Adormecida precisa que você acorde a tempo; Cinderela espera que você não dependa da riqueza de um homem para mudar de vida; Rapunzel tem certeza de que toda a sua força está dentro de você mesma; Cachinhos Dourados faz figa para que resista aos impulsos que não vão te levar a nada; Chapeuzinho Vermelho precisa vê-la escolhendo e decidindo seus próprios caminhos, pois ela não foi esperta o suficiente para fazer isso; A Pequena Sereia torce para que você faça os cortes necessários nos seus gastos e jamais abra mão daquilo que define quem você é; Branca de Neve precisa vê-la conquistando a sua independência, porque ela não teve condições de fazer isso; A Sapatinhos Vermelhos tem a expectativa de que você possa ter autocontrole e equilíbrio, porque isso é algo que nunca ensinaram a ela; Bela espera que você seja previdente e não deixe enganar pelas aparências; e a Pequena Vendedora de Fosforo deseja que seus sonhos possam se realizar e que você tenha muito, mas muito tempo para curtí-los, porque ela não teve essa chance.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?

Olá prezados leitores!
Desculpem-me por não trazer nos últimos três meses algo para se refletir. Estive ocupada em escrever meu novo livro, que por enquanto só tenho permissão para lhes dizer o nome dele: O PREDILETO.
Vamos então a nova reflexão: O DINHEIRO TRAZ FELICIDADE?
Eu penso que sim, mas, somente para as coisas perecíveis e uma delas é o nosso próprio corpo físico, mesmo assim, não totalmente porque morreremos algum dia, assim como todas as outras coisas. Entretanto tenho uma certa dúvida se digo morrer, terminar ou passar por transformação. Cabe ao leitor escolher o termo.
Em se tratando de perecíveis importa o quanto de dinheiro temos e se pouco, poucos recursos teremos para nos auto-agradar, assim como aos nossos dependentes. Isto implica numa certa infelicidade. Se temos o suficiente, com certeza o ser humano nunca se contenta com o que tem, coisa que acho válida porque somos empenhado a buscar sempre melhores condições de vida. Se temos muito dinheiro temos que ser cuidadosos em não nos deixar levar pela fartura e conseqüentemente pensar que nada nos falta, portanto, confundimos satisfação com felicidade, achar que temos tudo e não precisamos de nada porque nosso dinheiro compra qualquer coisa. Aí mora o perigo de ter muito dinheiro, vocês também não acham?
Não estou aqui falando do muito ou pouco dinheiro que é um dos meios de sobrevivência para garantir uma razoável felicidade a todos, mas estou falando desta condição financeira para uma única pessoa, ou seja, eu ou você.
Qual a felicidade que ele me traz? Minha resposta é que ele me traz muita felicidade quando eu tenho muito dele e pouca quando não tenho e, razoável, quando ele apenas me é suficiente. Mas, seja na quantidade que for, tenho consciência de que ele é somente para a felicidade passageira porque assim que me canso de uma felicidade procuro uma outra e a busca continua novamente. Interessante isso, não?
Por que não estou falando da felicidade que não termina? Oras, porque esta não se compra, mas sim, se adquiri através de mérito ético, moral e muito discernimento, que nos levam a ter uma felicidade especial, a que considero plena, embora possa nos trazer complicadas situações porque os seres humanos costumam julgar pessoas segundo as Leis dos Homens. Difícil de comprender, vocês não acham? Para se ter ética, moral e discernimento,  não há necessidade de dinheiro. Pensem nisso e divirtam-se com suas reflexões ou as levem a sério!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Refletindo sobre a decisão do STJ na questão do aborto do anencéfalo.

Caros Leitores;

Por ter este blog a finalidade de levar os leitores a refletirem sobre as coisas que nos apresenta o dia-a-dia, reflitamos, agora, sobre a possibilidade de tornar lei o aborto dos fetos anencéfalos.
Eu deixo escrito neste blog o que penso sobre este assunto e, antecipo que cada qual tem o direito de ter opinião diferente da minha, portanto, não criarei nenhum tipo de polêmica, apenas, permitirei que os leitores coloquem também suas opiniões.
Atualmente as religiões, em maioria, nos ensinam sobre a perfeição absoluta em que foi criado o Universo. Sendo Deus, nosso Criador e Nele se encontra a união de todos os seus atributos que são infinitamente perfeitos, sinto-me na obrigação de acreditar que alguns desses atributos sejam o amor, a sabedoria, a justiça, a compreensão, a caridade e outros.
Eu acredito em Deus e acredito que somos criados por Ele como Espíritos Imortais que para se manifestarem nesse nosso Planeta necessitam de ter um corpo físico que permita nosso movimento dentro de um habitat também físico. Este habitat é o meio que Deus encontrou para nos colocar em prova do quanto já aprendemos no nosso caminho perfectível e nos testar na nossa evolução espiritual.
Na infinita sabedoria do Rei do Universo acredito que o que parece casual ou destrutível é efeito de programação feita por Ele, transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia. Se Ele é perfeito, então, tudo que Ele faz e permite acontecer é perfeito, embora a nossa capacidade cognitiva não veja a perfeição. Assim sendo, qualquer que seja a obra do Nosso Criador revela a vontade Dele. Se não for de Sua vontade Ele se encarrega de destruí-la.
Abortar o feto anencéfalo, para mim, só se valida sendo aborto natural. A partir do momento da fecundação, existe vida e, esta, só pode ser interrompida pela Natureza. Esta minha opinião também é válida para criticar o aborto feito legalmente quando se trata de estupro. A vida é natureza e ela sabe
quando deve chegar e quando deve partir.
Aceitar o aborto do anencéfalo abri caminho para no futuro, com a desculpa de poupar o sofrimento inútil da gestante, aceitar também o aborto dos fetos que nascerão com algum problema físico. Não importa se viverão durante horas ou anos, o que importa é que tiveram a chance de nascerem. Não cabe aos homens decidirem quem deve ter esta chance, pois não nos cabe o direito de interromper qualquer vida de qualquer ser humano.
Seres humanos sim. Lembrem-se que somos Corpo e Espírito atuando no habitat chamado Terra.
                                                                                                                  

                                                                             Loraine Reato
                                                                               24-04-2012

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O ponto do i

Olá amigos!
No blog,  hoje,  a poesia de minha autoria.  Espero que gostem e reflitam sobre ela...

                                        O Ponto do i

    Feliz daquele que consegue renascer todos os dias
    Eu renasço por ciclos
    Que demoram dias, semanas, meses ou anos
    Demoro para me queimar e mais ainda para levantar das cinzas

    Feliz daquele que deixa morrer
    Tudo que não mais lhe importa
    O que perdeu e o que ganhou
    E sente alegria por ter deixado morrer

    Engano nosso pensar
    Que o complexo é mais difícil
    Difícil, para mim, é o simples!
   
    O mundo gira e com ele nossos ciclos
    Não há i sem ponto, mas existem pontos sem os is
    Nascer e morrer são os pontos se colocando sobre is sem pontos.
                                                                                          

                                                                        Loraine Reato (05/01/2012)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Se a Vida é um Jogo, essas são as Regras

Queridos leitores, estou feliz por estar novamente com vocês. Desejo a todos que este ano seja melhor do que os anos passados.
Hoje vou postar parte do livro "If Life is a Game These are the Rules" do autor Cherie Carter-Scott
Tradução do título: "Se a Vida é um Jogo, essas são as Regras".

REGRAS PARA SER HUMANO

Quando você nasceu não veio com manual do proprietário.
As dicas seguintes fazem a vida funcionar melhor.
Você vai receber um corpo: Pode amá-lo ou detestá-lo, mas é a única coisa que você com certeza possuirá até o fim da sua vida.
Você vai aprender lições: Ao nascermos, somos imediatamente inscritos numa escola informal chamada "VIDA NO PLANETA TERRA". Todas as pessoas e acontecimentos são "professores universais".
Não existem erros, apenas lições: Crescimento é um processo de experimentação, qual as "falhas" são tão parte do processo quanto os "sucessos". Uma lição é repetida até que seja aprendida. Será apresentada a você em várias formas até que enfim entenda. Poderá, então, passar para a próxima lição.
Se não aprender as lições fáceis, elas se tornarão difíceis: Problemas externos são o preciso reflexo do seu estado interior. Quando você limpa obstruções, seu mundo exterior muda. A dor é o jeito do universo chamar a sua atenção.
Você saberá quando aprendeu uma lição quando suas ações mudarem: Sabedoria é prática. Um pouco de alguma coisa é melhor do que muito de nada.
"Lá" não é melhor do que "aqui": Quando "lá" se torna "aqui", você vai simplesmente arranjar outro "lá", que de novo parecerá melhor que "aqui". Os outros são meros espelhos de você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa sobre o outro a menos que reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.
Sua vida, só você decide: A vida dá a tela, você faz a pintura. Escolhe as cores e pegue os pincéis. Tome para você o comando de sua vida ou alguém o fará. Você sempre consegue o que quer. Seu subconsciente determina quais energias, experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito  certeiro de você saber o que quer é ver o que você tem. Não existem vítimas, apenas estudantes.
Não existe certo ou errado, mas existem consequências: Dar lição de moral não ajuda. Julgar também não. Apenas faça o melhor que puder. Suas respostas estão dentro de você. Crianças precisam de direção dos outros. Quando amadurecemos, confiamos em nossos corações, onde as leis universais estão escritas. Você sabe mais do que ouviu ou aprendeu. Tudo que você precisa é olhar, prestar atenção, e confiar.
VOCÊ VAI ESQUECER TUDO ISSO, MAS, PODE LEMBRAR SEMPRE QUE QUISER.
                                                                                                
                                                                                               Cherie Carter-Scott