segunda-feira, 16 de junho de 2014

LIVRE-ARBITRIO E DETERMINISMO

Olá amigos leitores deste blog!

          Como combinamos, postarei mais assuntos que interessa aos adeptos de Doutrinas Espiritualistas.  Assim, busquei o tema Livre-arbítrio e Determinismo.  Embora pesquisado em muitos livros que tratam deste assunto, foi em um dos livros da Escola de Aprendizes do Evangelho, estágio de preparação espiritual para ingresso na "Fraternidade dos Discípulos de Jesus" (criado em 1950 - FEESP) que encontrei com mais clareza e simplicidade as palavras que definem este tema. 
                     Espero que gostem.
                     

                     LIVRE-ARBITRIO E DETERMINISMO


                      No ponto de vista material, essa lei é de efeito absoluto mas no setor espiritual, é de efeito relativo, pois o mesmo livre-arbítrio que libertou forças passadas, poderá libertar novas forças, agora em sentido contrário `as primeiras, para atenuar o choque de retorno delas; o livre-arbítrio de hoje não invalida ou extingue o contra-choque do livre-arbítrio de ontem, (determinismo) mas pode atenuar-lhe a intensidade e modificar-lhe os efeitos mais íntimos sobre a própria personalidade. Ampliando assim, no tempo, o efeito desse principio de Ação e Reação, ou seja de causa (impulso primário) e de efeito (impulso secundário, de igual intensidade mas de sentido contrario) concluímos que a vida de um determinado espírito num determinado momento é a resultante das forças libertadas no passado por ele próprio, quer ainda não tenham sido corrigidas ou suplantadas ou então definitivamente integradas naquele espírito; se realmente essa vida atual está condicionada `as vidas já vividas, contudo resta sempre ao espírito, pelo seu atual livre-arbítrio, já esclarecido por tantos choques de retorno, orientar a vida futura em nova direção , anulando paulatinamente todos os choques de retorno dolorosos do passado e emitindo novas forças no sentido novo que quiser viver no futuro. Futuro esse que estará distante ou perto, na razão da vontade posta em ação  naquele sentido, sempre seguindo o mesmo principio do Cristo: A cada um segundo as suas obras.
                          As forças irradiadas do ser formam o seu mundo psíquico, no qual  ele se movimenta, do qual ele se nutre e pelo qual ele observa o mundo psíquico, esse profundamente móvel, flexível e modificável pela ação da vontade.
                         Evidentemente não pode haver evolução sem a liberdade de escolha ou o uso do livre-arbítrio; assim deduzimos: para que o livre-arbítrio atue nas leis que regem a vida, estas não podem ser rígidas. São elásticas e tolerantes, características que espelham a bondade e a misericórdia do Pai.  Entretanto, o abuso sempre traz conseqüências! É quando o direito de escolha é subtraído do espírito que inicia a caminhada em sentido contrario, esvaída a força do seu livre-arbítrio, e a lei o conduz para a posição de equilíbrio  estável em função  dos compromissos assumidos ao longo das experiências de suas varias encarnações.
                      Isso para a alma orgulhosa e ignorante, que não sabe entender a essência dos fenômenos vitais, significa dor, angustia, sofrimento e lhe parece, então, "ira Divina", quando na realidade, é benção misericordiosa, aprendizagem vivida, retificação do caminho para a consecução consciente da felicidade permanente,  qual só existe na realização do Plano Divino.  Assim se processa a evolução, isto é, o conhecimento cada vez maior da vontade de Deus e, pois, das Leis Divinas que regem a vida.
                       Cedo ou tarde, conforme o uso que fizer de seu livre-arbítrio, o homem conhecera o Plano Divino e nele se integrará conscientemente. Bem o disse Jesus: O que eu faço vós podeis fazer; Sede perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito. É da vontade de meu Pai que eu nada perca de tudo que Ele me deu; Ele me deu poder sobre toda a humanidade.  A felicidade absoluta é a meta que aguarda todas as criaturas.